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FIAT ANUNCIA INVESTIMENTOS EM MINAS

Em meio a crise que ainda continua, algumas empresas anunciam investimentos. Inaugurado em 9 de julho de 1976, o Polo Automotivo Fiat, em Betim (MG), comemora seus 42 anos de operações, dando início a um novo ciclo de investimentos até 2023. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (6/7), em solenidade com a presença do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, na planta de Betim, e do presidente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina, Antonio Filosa.


A FCA anunciou investimentos de R$ 8 bilhões, que abrangem o Polo Fiat e seus fornecedores. Esses recursos devem gerar 8 mil emregos diretos e indiretos ao longo de toda a cadeia produtiva.

Os recursos permitirão a ampliação da gama de produtos da Fiat e fortalecerão a marca no mercado brasileiro e latino-americano, reforçando a presença em segmentos em que já é líder e em outros que ainda não atua. Serão 15 lançamentos até 2023, entre carros novos, renovações de modelos e séries especiais. Os novos investimentos anunciados para Betim são parte do plano estratégico global anunciado pelo CEO da FCA, Sergio Marchionne, em 1º de junho.


]Uma fábrica modernizada


O anúncio de implantação da fábrica em Betim foi feita na sede da FIEMG em 1974, com a presença do então presidente mundial da Fiat Gianni Agnelli. O Polo Automotivo Fiat é a maior fábrica de automóveis do grupo FCA no mundo. Tem capacidade instalada para produzir até 800 mil veículos por ano. A planta vem recebendo investimentos em sua modernização e conta em seu perímetro com a fábrica de motores FireFly, considerada a mais moderna do grupo no mundo.

Desde sua instalação em 1976, a Fiat já produziu cerca de 16 milhões de veículos em Betim. Deste total, aproximadamente 3,5 milhões de unidades foram exportadas.


Ao longo de seus 42 anos, a Fiat tem contribuído para transformar a economia e o perfil de Betim e de Minas Gerais, ao atrair para seu entorno inúmeros fornecedores, fortalecendo o tecido industrial mineiro.


A Fiat foi a primeira empresa do setor a se instalar fora do cinturão de São Paulo. Por essa razão, iniciou as atividades com mais de 80% dos fornecedores localizados em São Paulo, o que acarretava custos logísticos pesados. Nos anos 1990, foi implementada uma estratégia de atração de fornecedores, em um processo chamado “mineirização”. Com os parceiros estratégicos instalados no entorno, a planta passou a operar no sistema de suprimentos Just In Time (JIT), com ganhos significativos para sua competitividade.


O processo de “mineirização” permitiu à Fiat criar as condições para o salto de escala de produção que daria nos anos seguintes. A confiabilidade da logística de suprimentos liberou áreas físicas dentro da fábrica, antes utilizadas para estocagem, o que permitiu a expansão das linhas de produção. Atualmente, mais de 60% dos itens comprados provêm de fornecedores instalados num raio de até 150 quilômetros do Polo.

A economia de Minas também ganhou com esse processo, pois as novas empresas instaladas diversificaram o parque industrial mineiro, com maior geração de empregos e de tributos. A atração dos fornecedores para o entorno do Polo Fiat representou a consolidação da industrialização de Minas Gerais, com importantes reflexos na economia e no nível e qualidade de empregos.

O processo de “mineirização” é ininterrupto. O círculo de empresas organizado na cadeia produtiva liderada pela FCA continua a crescer.

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