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PARAQUEDISTAS MINEIROS CRIAM CONCEITO DE VÔO EM  QUEDA LIVRE

Paraquedistas de Minas Gerais criam o projeto FLYLABS, um novo conceito de aprimoramento de vôo na queda livre


Desde que, pela primeira vez, um homem viu o pássaro voar, a humanidade o quis imitar. É certo que generalizações dessa ordem são arriscadas, contudo, pelo menos um grupo de pessoas leva a assertiva bem a sério. São os paraquedistas, ou skydivers – aqueles que mergulham no ar.

O senso comum também traz a ideia de que pessoas reunidas em fortes emoções, em razão de eventos pelos quais passam, ou em razão das atividades que praticam, tendem a ter entre si uma afinidade especial. O encontro em meio a altas cargas de adrenalina traz um reconhecimento do outro, que supera o simples conhecer.

O FlyLabs surgiu da junção dessas noções. Um grupo de paraquedistas de Minas Gerais, cuja amizade se desenvolveu em meio ao paraquedismo, criou um Laboratório de vôo. Um laboratório em que os cientistas são suas próprias cobaias. Um Laboratório de imitar pássaros – ou melhor, um laboratório de imitar moscas. Inseto inclusive que é o mascote do grupo.

Voar não é fácil. E aprender a voar sozinho, mais difícil ainda. Dessa forma o grupo organiza eventos, participa de encontros, contrata paraquedistas profissionais para que justamente o aprendizado seja mais rápido e prazeroso, e ainda consegue fazer todos os participantes economizar com isso. A criação da FlyLabs torna o ambiente muito mais acolhedor e democrático para aqueles paraquedistas que gostariam de fazer parte dos saltos e instruções dos coachs em grupo e não tinham oportunidade de fazê-lo.

A ideia é simples. Mas o efeito para o desenvolvimento no esporte é exponencial. E, também aqui, as duas noções se apresentam.

Se a intenção é voar cada vez melhor, muitos experimentos se fazem necessários. Leia-se, muitos saltos, muitos ensinamentos, muitas dicas, muitos briefings, muitos debriefings. O FlyLabs objetiva fomentar esse exercício. Seja ao motivar os “cobaias/cientistas” a se submeter aos experimentos, seja ao trazer “cientistas/cobaias” mais experientes para instruir e coordenar os experimentos.

Por outro lado, se o salto é o experimento, a área de salto – drop zone – é o laboratório. E a vibe desse laboratório é fantástica. A afinidade entre os que se dispõem a voar faz emanar uma energia que é difícil de explicar a quem nunca esteve em uma DZ; a quem nunca participou de uma festa – free beer – depois de um belo dia de saltos finalizado com um sunset memorável. O FlyLabs quer fomentar essa energia. Agregar paraquedistas que comungam da ideia de se aprimorar no imitar de pássaros para que os experimentos sejam sempre seguros e divertidos.

Enfim, o que a FlyLabs busca é, na interação entre aqueles que voam, a evolução na arte de imitar pássaros – ou melhor, imitar moscas.

A Flylabs atua no aeródromo fLY-IN Serra do Cipó, escola Avis Rara Paraquedismo, km79 da MG-10 a 80km de Belo Horizonte. Seu instagram é @flylabs_freefly.

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