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SpiN-TEC : Vem aí vacina brasileira contra COVID-19

PBH


A Prefeitura de Belo Horizonte repassou nessa terça-feira, 31, a terceira parcela de R$ 6 milhões que viabiliza os estudos da vacina contra a Covid-19 chamada de SpiN-TEC – desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Termo de Patrocínio assinado em junho deste ano estabelece que a PBH vai repassar o total de R$ 30 milhões, que garantirão os estudos de fase clínica 1 e 2 da SpiN-TEC. Os recursos para o patrocínio são oriundos do Tesouro Municipal, dentro da dotação orçamentária da Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o secretário municipal de Fazenda, João Antônio Fleury, o total de R$ 30 milhões será repassado até dezembro deste ano, conforme a evolução do projeto da vacina da UFMG. Na fase clínica 1 e 2 da SpiN-TEC, os pesquisadores da UFMG farão a testagem do imunizante, ainda neste ano, em adultos saudáveis sem exposição prévia à Covid-19. Essa testagem é requisito para a realização da terceira fase dos estudos e a consequente aprovação da vacina junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a UFMG, caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, o imunizante deverá chegar ao mercado ainda em 2022. O secretário de Fazenda explica que os recursos repassados pela Prefeitura serão usados pela UFMG para custear despesas relacionadas à manutenção e experimentos com os animais, compra de reagentes (para avaliação da resposta imune, produção e formulação das vacinas), produção de lotes de teste para análise da Anvisa, supervisão dos ensaios, preparo da documentação de pedido de registro, execução dos testes pré-clínicos e duas etapas dos ensaios clínicos. Uma equipe formada por representantes da Prefeitura, UFMG e Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) ficará responsável pelo cumprimento, acompanhamento e fiscalização do Termo de Patrocínio. A pesquisa da UFMG tem as seguintes fases:

  • Produção e formulação das vacinas;

  • Contratação da empresa para supervisão dos processos do estudo;

  • Testes de segurança pré-clínicos;

  • Aprovação na Anvisa;

  • Testes clínicos fase I e II


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