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Mulher não morreu intoxicada por fumaça de pneus em protesto, informa hospital


Edi Alves Guimarães não morreu por intoxicação por monóxido de carbono, informa o Hospital Risoleta Neves. Em nota à imprensa, a unidade de saúde afirmou que; "Os exames não constataram intoxicação por inalação de fumaça tóxica da queima de pneus na manifestação de sexta-feira (14). A mulher, de 53 anos, esteve internada de sexta até essa segunda-feira (14), quando foi constatada a morte encefálica, por volta das 14h30. No comunicado, o hospital lamentou a morte e informou que o óbito foi associado a doença cardíaca e neurológica".

A Polícia Civil (PC) instaurou inquérito. Edi estava em um ônibus vindo de Santa Luzia para a capital, surpreendido por manifestantes, que fizeram barricada com pneus incendiados na Avenida Antônio Carlos, próximo à UFMG.

O fato ocorreu na útima sexta-feira, dia 14 de junho, dia de protestos contra a Reforma da Previdência e cortes na Educação. De acordo com a Polícia Militar, o ônibus em que a vítima estava se encontrava próximo aos pneus em chamas e ela acabou inalando a substância tóxica e passou mal. A vítima foi levada às pressas por uma viatura do Tático Móvel do 13º Batalhão até o Risoleta Neves. No hospital, sofreu parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada. O estado de saúde seguiu gravíssimo até a constatação da morte encefálica, na tarde dessa segunda.


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