SUSPEITO DE ORGANIZAR SHOW DE BEL0 CITA PERMISSÃO DO TRÁFICO PARA EVENTOS

Um dos supostos responsáveis pelo show do cantor Belo, no pátio de uma escola no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, na madrugada do dia 13, disse à polícia que foi contratado por um dos DJs que tocaria no evento e que é apenas um prestador de serviço, sem nenhum vínculo com o pagodeiro. Segundo Célio Caetano nenhum evento acontece na favela sem consentimento do tráfico de drogas da região.
O advogado dele, Walter Marcelino de Araújo Neto, disse que o cliente recebeu R$ 5,5 mil de um dos DJs para fornecer e montar o equipamento de som no local. Ele nega que seja um dos organizadores do show. Para a defesa, a contratação do Belo foi feita pela Leleco Produções.
O advogado ainda disse que seu cliente é um prestador de serviço e não tem nenhum vínculo com o cantor, tanto é que os R$ 65 mil [valor do show] foram pagos à Belo's Music [empresa do cantor], nem passou pelo Célio que recebeu os R$ 5.500 direto de um dos DJs. Ele afirmou que Célio não teve nenhum contrato com traficantes e nem viu homens armados no local do evento.
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